quinta-feira, 25 de abril de 2013
Me fez pensar...é necessário ter mais participação dos adultos que orientam as crianças...Nem 8...nem 80. Simplesmente participe! Ouça o que há para ouvir e oriente-se para agir em pró da criança. Vamos mudar de atitude, ainda é tempo...onde há vida...existe sempre esperança de um dia melhor e de atitudes melhores. Eu acredito!
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Acervo digital disponibiliza toda a obra de Paulo Freire
O Centro de Referência Paulo Freire, dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado do educador, disponibiliza vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que ele deu em vida. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na vida, obra e legado de Paulo Freire.
Expectativas de aprendizagem em Arte -1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental (versão preliminar)
Mais informação, agora sobre a Educação em São Paulo.
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Documentos/tabid/2741/language/pt-BR/Default.aspx
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Documentos/tabid/2741/language/pt-BR/Default.aspx
Hoje 23.04.2013 é dia do Livro
Quem inventou o livro?
O formato de livro como conhecemos hoje, o chamado códice, não é e
nunca foi o único existente. Antes dessa encadernação de capa e páginas
montadas em sequência, houve outras formas. Atualmente, também há
novidades, como o áudio-livro e o livro eletrônico (ebook).
Os primeiros livros foram criados pelo povo sumério, quando este
começou a escrever em tabletes de argila, por volta do ano 3.200 a.C.
na Mesopotâmia, atual Iraque. O conteúdo, naquela época, era composto
por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas e até poesia.
"A característica fundamental de um livro é ser portátil. Por isso
não valem como livros as inscrições em rochas", explica Aníbal
Bragança, professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da
Universidade Federal Fluminense e pesquisador em Produção Editorial.
Com o tempo, o livro ficou mais leve graças à descoberta de outros
materiais, como o papiro, obtido a partir de uma planta egípcia, e o
couro de animais, dos quais o produto mais conhecido é o pergaminho.
A região de Pérgamo (onde hoje é a Turquia) desenvolveu o pergaminho
por causa de uma proibição de importar papiro. Ela e Alexandria
disputavam o posto de possuidoras da maior biblioteca do mundo
conhecido. Para dificultar o crescimento da concorrente, o rei egípcio
Ptolomeu V proibiu a exportação do papiro para aquele local.
Nessa época, o formato comum era o rolo ou o volume, feito de folhas
de pergaminho coladas lado a lado. Essa colagem era depois enrolada em
dois bastões de madeira ou marfim. Assim, as pessoas poderiam ler o
pergaminho da mesma maneira como estavam acostumadas com o papiro, ou
seja, desenrolando de um lado e enrolando de outro.
O papel chegou à Europa trazido da China por mercadores árabes apenas
no século 12 e, mesmo com o novo suporte, os livros continuavam a ser
manuscritos, copiados por monges. O trabalho era cansativo e um
exemplar podia levar até mais de um ano para ficar pronto.
Isso só mudou na década de 1450, quando o alemão Gutemberg inventou a
prensa e os tipos móveis, o que trouxe rapidez à produção do livro. A
primeira obra impressa por ele foi a Bíblia.
Foi também este o primeiro livro que chegou ao Brasil, trazido pelos
colonizadores. "Depois disso, os jesuítas trouxeram obras para suas
missões e seus conventos, inclusive para ensinar e catequizar", diz o
professor Aníbal.
Como em todos os países, também havia censura em Portugal,
especialmente por parte da Igreja, e isso se refletia no Brasil. Assim,
os livros censurados só podiam circular por aqui de maneira
clandestina. Os outros entravam livremente, trazidos pelos
colonizadores, pelos brasileiros que iam estudar em Portugal e em
outros países, e pelos comerciantes.
No entanto, os livros só puderam ser feitos no Brasil a partir de
1808, quando a família Real portuguesa se mudou para cá e trouxe uma
máquina impressora. Antes disso, era crime ter uma tipografia no país.
Fonte: Revista Nova Escola
sábado, 20 de abril de 2013
Ser mestre...
Tarefa difícil mas não impossível.
Tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação.
Tarefa que é feita com o coração.
Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, da tamanha luta.
Chegamos até a nos questionar:
“Será, Deus, que vale a pena ensinar?”
Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós.
A voz da noss’alma, a voz do nosso eu. – Vale sim, coragem!
Você ensinando aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém...
e vai semeando, nos alunos seus, um pouco de paz e um tanto de Deus.
Tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação.
Tarefa que é feita com o coração.
Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, da tamanha luta.
Chegamos até a nos questionar:
“Será, Deus, que vale a pena ensinar?”
Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós.
A voz da noss’alma, a voz do nosso eu. – Vale sim, coragem!
Você ensinando aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém...
e vai semeando, nos alunos seus, um pouco de paz e um tanto de Deus.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Minha Professora
Mãe, eu tenho boas novas,
mas tem uma bem ruim.
Uma me deixou alegre,
outra é bem triste para mim...
Uma é que passei de ano,
tudo azul no boletim.
Eu só tive boas notas,
do começo até o fim.
Mas a outra é muito triste,
é pior do que castigo:
É que minha professora
não passou junto comigo!
Que será que aconteceu?
Vou falar com a Diretora:
se eu sou bom aluno,
ela é boa professora!
Vou ter outra ano que vem,
vai que eu logo me acostume...
E se eu gostar da nova,
essa vai ter ciúme?
Dessa minha professora,
o que eu digo é verdade,
sei que no ano que vem,
dela vou sentir saudade...
Seu carinho e paciência
vou levar junto comigo,
Pois se eu ganho um novo amor,
nunca esqueço do antigo!
mas tem uma bem ruim.
Uma me deixou alegre,
outra é bem triste para mim...
Uma é que passei de ano,
tudo azul no boletim.
Eu só tive boas notas,
do começo até o fim.
Mas a outra é muito triste,
é pior do que castigo:
É que minha professora
não passou junto comigo!
Que será que aconteceu?
Vou falar com a Diretora:
se eu sou bom aluno,
ela é boa professora!
Vou ter outra ano que vem,
vai que eu logo me acostume...
E se eu gostar da nova,
essa vai ter ciúme?
Dessa minha professora,
o que eu digo é verdade,
sei que no ano que vem,
dela vou sentir saudade...
Seu carinho e paciência
vou levar junto comigo,
Pois se eu ganho um novo amor,
nunca esqueço do antigo!
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Vinicius de Moraes
Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
MEC quer incentivar formação de professor na área de exatas
Mantenha-se bem informado. Espero que seja uma boa informação. Aproveite!
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mec-quer-incentivar-formacao-de-professor-na-area-de-exatas
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mec-quer-incentivar-formacao-de-professor-na-area-de-exatas
terça-feira, 16 de abril de 2013
Sim, eu creio...
Sim eu creio, que através da utilização da Arte como ferramenta educacional possa ter um resultado positivo além do esperado em sala de aula.
A Arte é abstrata, está dentro de cada um, mas, quando compartilhamos as sensações, as cores, as vibrações, os sorrisos, as alegrias, as tristezas essa tal Arte que está envolvida em pró da Educação nos mostra o nosso lado humano do ser humano.
Eu gosto das pessoas e sinto-me feliz em poder conviver em sociedade.
Os caminhos que a educação nos leva é direcionado ao trabalho produtivo na sociedade, um fator que é comum em todos os momentos é a Arte do ser que alimenta-se de todas as sensações e transforma-se...transforma-se...transforma-se??? No que você quer que ele se transforme?
O Professor não tem todas as respostas mas, ele sabe do compromisso, do amor e da responsabilidade da vocação que ele recebeu.
Qual a origem da palavra Professor?
professor – em Latim, profiteri era “fazer uma declaração pública, esclarecer abertamente”. Tal palavra se forma por pro-, “adiante, à frente”, mais fari. Isso descreve bem o que os professores fazem: falar à frente dos seus alunos.
Qual a origem da palavra Arte?
A palavra arte vem do «lat[im] ars,artis "maneira de ser ou de agir, habilidade natural ou adquirida, arte, conhecimento técnico (p[or] opos[ição] ao lat[im] natūra
"habilidade natural"), tudo que é de indústria humana, ciência, ofício,
instrução, conhecimento, saber, profissão, destreza, perícia,
habilidade, gênio, talento, qualidades adquiridas (p[or] opos[ição] a ingenĭum
"qualidades naturais")", pej[ejorativo] "ardil, fraude", p[or]
ext[ensão] "produto da arte, regras de uma arte, a parte teórica de uma
arte, tratado, obra importante"».
Estado de SP vai mudar lei de concursos para professores
Fique bem informado meu amigo professor, acesse o conteúdo abaixo.
Seleção pública de projetos culturais
A CAIXA acredita no grande potencial humano e estético do nosso povo.
Trabalha para incentivar a diversidade e a preservação de identidades
culturais, bem como para garantir à população contato com o fazer
artístico de qualidade.
SINTED - SEMANA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
SEMANA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
De 16 a 18 de abril de 2013, São Paulo reunirá Líderes Educacionais e Organizações num grande Evento, a SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional,
para avaliar vantagens e oportunidades que possam garantir o melhor
para o ensino e a aprendizagem, face às exigências da Escola Inovadora
do Século 21.
O palco será o Palácio das Convenções do Anhembi e a escolha deste
local obedeceu à sua completa estrutura de auditórios e área de
exposição, no mesmo ambiente, que este complexo oferece com todos os
meios necessários e exigidos para Eventos deste porte, a exemplo da SINTED.
Durante esta semana estarão sendo analisados os desafios das TIC
(Tecnologias da Informação e Comunicação) para as mudanças, considerando
os novos paradigmas educacionais, acompanhando a transformação da
escola, integrada numa sociedade em mudança. Por aqui passarão as
reflexões sobre a integração das TIC na escola e na comunidade. Será
possível, nos eventos da SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional, avaliar as condições da inovação para a incorporação das TIC à educação.
Os Eventos que integram a SINTED
procurarão incentivar os caminhos com ideias e exemplos de boas
práticas e correspondentes experiências que possam, a partir da escola e
mais especificamente da sala de aula, atingir os objetivos de uma
educação de melhor qualidade. Produtos, Equipamentos, Sistemas, Soluções
e Serviços estarão igualmente disponíveis na Exposição Integrada,
permitindo formar os completos meios para o ensino e aprendizagem do
século 21.
Serão debatidas no Fórum Internacional de Tecnologia Educacional
as últimas tendências na aprendizagem com o uso da tecnologia. Durante o
dia 16 de abril de 2013, através do Fórum, será possível ter acesso a
importantes conhecimentos, permitindo uma visão de futuro em ações de
processos educacionais que deverão preparar os alunos para o aprendizado
ao longo da vida. É um espaço que reunirá grandes debates e trocas de
informação de grande valia no maior e mais rico networking,
jamais realizado no Brasil, pela junção de ideias sobre tecnologia para a
constituição da verdadeira escola inovadora. Aqui, os participantes
estarão num lugar que irá tratar das últimas tendências sobre tecnologia
educacional e, simultaneamente, terão ao seu dispor um calendário de
outros grandes Eventos, oferecendo facilidades e recursos que possam
proporcionar uma visão a respeito das metas e objetivos para mais
sucesso e desenvolvimento profissional da equipe escolar e
correspondente envolvimento da comunidade e contribuição mutua entre
escola e comunidade. Que para todos seja possível, no futuro, avaliar
com bons resultados a contribuição da SINTED.
A SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional, de 16 a 18 de abril de 2013, integrará:
|
Procura-se, portanto, com a realização desses Eventos, durante a SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional,
em São Paulo, oferecer aos visitantes profissionais e entidades da
educação um futuro de mais conhecimento e a disponibilização de diversos
e melhores meios. Que se torne possível para todos os participantes e
demais gestores educacionais encontrarem novos caminhos para aprimorar a
educação nos novos cenários da sociedade do conhecimento.
Não deixe de procurar saber tudo sobre a SINTED
e reserve com toda a antecedência sua participação. Marque em sua
agenda os dias 16, 17 e 18 de abril de 2013. Afinal, nesses dias o seu
lugar será no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. A
Secretaria de Relacionamento da SINTED está ao dispor para colaborar em tudo que possa facilitar sua participação.
São Paulo, agosto de 2012.
Eduardo Vidal
Presidente
SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional
Presidente
SINTED - Semana Internacional de Tecnologia Educacional
Fonte:http://www.sinted.com.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=513&Itemid=133
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Quem foi Jean Piaget?
Jean Piaget iniciou sua extensa biografia no dia 9 de agosto de 1896 (data de seu nascimento), em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai (Arthur Jean Piaget),
um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura
medieval na Universidade de Neuchâtel. Desde criança interessou-se por
mecânica, fósseis e zoologia. Jean Piaget foi uma criança
precoce, tendo publicado seu primeiro artigo sobre um pardal albino aos
11 anos de idade. Esse breve estudo é considerado o início de sua
brilhante carreira científica. Aos sábados, Jean Piaget trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.
Jean Piaget freqüentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
Após formar-se, Jean Piaget foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes.
Em 1919, Jean Piaget mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência padronizados para crianças. Jean Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.
O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Jean Piaget iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa.
Em 1921, Jean Piaget voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas.
Em 1923, Jean Piaget casou-se com Valentine Châtenay uma de suas ex-alunas, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Jean Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa. Em 1929, Jean Piaget aceitou o posto de diretor do Internacional Bureau of Education e permaneceu à frente do instituto até 1968. Anualmente ele pronunciava palestras no IBE Council e na International Conference on Public Education, nos quais ele expressava suas teses educacionais.
Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Jean Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963.
Em 1964, Jean Piaget foi convidado como consultor chefe de duas conferências na Cornell University e na University of California. Ambas as conferências debatiam possíveis reformas curriculares baseadas nos resultados das pesquisas de Jean Piaget quanto ao desenvolvimento cognitivo. Em 1979, ele recebeu o Balzean Prize for Political and Social Sciences.
Até a data de seu falecimento, Jean Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Jean Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Jean Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
Jean Piaget morreu em Genebra, em setembro de 1980 (com 84 anos).
Fonte: http://www.psicoloucos.com/Jean-Piaget/biografia-de-jean-piaget.html
Pensamentos Paulo Freire
Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Henry Ford
Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele.
D. PEDRO II
Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão
maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar
os homens do futuro.
Carlos Drummond de Andrade
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Jean Piaget
O principal objectivo da educação é criar pessoas capazes de fazer
coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram.
Jean Piaget
Quando olho uma criança ela me inspira dois sentimentos, ternura pelo que é, e respeito pelo que posso ser.
Observando a Postura
Alguns sintomas que se tornaram comuns são as dores de cabeça e nos
ombros. No final do dia aparecem também dores nas pernas, nas costas,
cãibras. Especialistas chamam a atenção para esses indícios como sendo
conseqüências de uma forma errada de movimentar-se ou de ficar parado,
em pé ou sentado. Afirmam que o estresse está relacionado ao cansaço
mental e corporal, comuns quando se ultrapassa os limites do corpo. Por
isso se os alunos reclamam de um ou mais dos sintomas acima citados, é
importante alertá-los a observarem o seu corpo e a sua postura durante
as aulas, uma vez que má postura pode resultar em queda de rendimento e
cansaço.
Para evitar tais incômodos, especialistas dizem que é indispensável conhecer o funcionamento e as necessidades do corpo. O bem estar está ligado a diferentes fatores, como a prática de exercícios físicos, alimentação adequada, noites bem dormidas e tempo para o descanso. A mudança de hábitos em relação ao corpo também auxilia a evitar mal-estar.
Algumas formas de estar contribuindo com os estudantes nesse sentido é lembrá-los de usar roupas leves e confortáveis para que os movimentos e a circulação sanguínea não sejam dificultados, além de observar se a sala de aula possui mobiliário adequado. Caso perceba que há alguma falha apresente à direção da escola e proponha uma palestra sobre o tema.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/observando-postura.htm
O que é AVA?
AVA
quer dizer Ambiente Virtual de Aprendizagem, ou seja, a Sala de Aula
Online desenvolvida exclusivamente para cada curso. Este ambiente
contém interfaces e ferramentas necessárias para o processo de Educação
a Distância.
Cada
curso tem seu próprio AVA e apenas o aluno, professor ou funcionário
cadastrado pode acessar o AVA do referido curso através do login.
O
AVA dispõe de diversas ferramentas para tornar o aprendizado mais
atrativo para o aluno, através de diferentes formas de interação, como
ferramentas síncronas ou simultâneas, como chats e assíncronas ou
não-simultâneas, como fórum, atividades, mensagens, etc.
Cada
curso tem o seu tutor e a ele cabe orientar o aluno, sanar possíveis
dúvidas, corrigir as atividades e atribuir notas, estabelecer prazos,
enviar mensagens e mediar o processo de ensino/aprendizagem do aluno.
Fonte: http://ead.i-bras.net.br/ead/index.php?option=com_content&view=article&id=53
Paulo Freire
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."
Mario Sergio Cortella: não adie seu encontro com a espiritualidade
Sempre é tempo de balanço, de rever trajetórias, de refazer escolhas.
Fim de ano nos chama especialmente para isso. Em meio à correria das
compras, dos encontros, dos comes e bebes, conseguimos um intervalo para
a reflexão? Para nos perguntar: afinal, o que estamos fazendo nesta
vida? O filósofo Mario Sergio Cortella tem levado esse tema a vários
ambientes. Professor da Pontifícia Universidade Católica e da Fundação
Getulio Vargas, ambas em São Paulo, e da Fundação Dom Cabral, em Belo
Horizonte, ele foi discípulo do educador Paulo Freire e atuou como
secretário municipal de Educação de São Paulo. "Minha pretensão não é
dar respostas, mas elementos para as pessoas formularem melhor suas
perguntas", disse no início da entrevista.
Em época de Natal, a sensação é de que há algo a mais na atmosfera. Para uns, é encantamento, elevação. Para outros, apenas nervosismo, que se traduz em febre de consumo, excessos alimentares e conflitos interpessoais. Existe lugar para a espiritualidade em meio a tanta agitação?
Em algumas situações, aquilo que chamamos de espírito de Natal" é algo cínico, que agrega os indivíduos em torno de festividades de conveniência. Mas há muitas pessoas que, independentemente de serem cristãs ou não, têm, nesta época do ano, uma verdadeira experiência do "comemorar". Gosto dessa palavra porque "comemorar" significa "lembrar junto". E do que nós lembramos? De que estamos vivos, partilhamos a vida, de que a vida não pode ser desertificada.
Há uma pulsão de vida.
Claro que, a todo instante, está colocada também a possibilidade de que a vida cesse. Somos o único animal que sabe que um dia vai morrer. Aquele gato, que dorme ali, vive cada dia como se fosse o único. Nós vivemos cada dia como se fosse o último. Isso significa que você e eu, como humanos, deveríamos ter a tentação de não desperdiçar a vida. Escrevi um livro chamado Qual É a Tua Obra?, que começa com uma frase de Benjamin Disraeli, primeiro-ministro britânico no século 19. Ele disse: "A vida é muito curta para ser pequena".
Como não apequenar a vida?
Dando-lhe sentido. A espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de fazê-lo. A religiosidade, não necessariamente a religião. Religiosidade que se manifesta como convivência, fraternidade, partilha, agradecimento, homenagem a uma vida que explode de beleza. Isso não significa viver sem dificuldades, problemas, atribulações. Mas, sim, que, apesar disso tudo, vale a pena viver. Meu livro Viver em Paz para Morrer em Paz parte de uma pergunta: "Se você não existisse, que falta faria?" Eu quero fazer falta. Não quero ser esquecido.
Fale mais da diferença entre religiosidade e religião.
Religiosidade é uma manifestação da sacralidade da existência, uma vibração da amorosidade da vida. E também o sentimento que temos da nossa conexão com esse mistério, com essa dádiva. Algumas pessoas canalizam a religiosidade para uma forma institucionalizada, com ritos, livros - a isso se chama "religião". Mas há muita gente com intensa religiosidade que não tem religião. Aliás, em minha trajetória, jamais conheci alguém que não tivesse alguma religiosidade. Digo mais: nunca houve registro na história humana da ausência de religiosidade. Todos os primeiros sinais de humanidade que encontramos estão ligados à religiosidade e à ideia de nossa vinculação com uma obra maior, da qual faríamos parte.
De onde vem essa ideia?
Existe uma grande questão que é trabalhada pela ciência, pela arte, pela filosofia e pela religião. A pergunta mais estridente: "Por que as coisas existem? Por que existimos? Qual é o sentido da existência?" Para essa pergunta, há quatro grandes caminhos de reposta: o da ciência, o da arte, o da filosofia e o da religião. De maneira geral, a ciência busca os comos". A arte, a filosofia e a religião buscam os "porquês", o sentido. A arte, a filosofia e a religião são uma recusa à ideia de que sejamos apenas o resultado da junção casual de átomos, de que sejamos apenas uma unidade de carbono e de que estejamos aqui só de passagem. Como milhões de pessoas no passado e no presente, acho que seria muito fútil se assim fosse. Eu me recuso a ser apenas algo que passa. Eu desejo que exista entre mim e o resto da vibração da vida uma conexão. Essa conexão é exatamente a construção do sentido: eu existo para fazer a existência vibrar. E ela vibra em mim, no outro, na natureza, na história.
Como você busca essa relação?
De várias maneiras. Às vezes, na forma de um agradecimento. Às vezes, na forma de um pedido. Às vezes, por meio de uma oração consagrada pela tradição - porque, como dizia Mircea Eliade, o maior especialista em religião do século 20, "o rito reforça o mito". Às vezes, recorrendo a um gesto espontâneo. Outro dia, eu estava em uma cidade litorânea, onde iria palestrar. Em frente ao hotel, havia uma praia. Caminhando descalço sobre a areia, às 5 e meia da manhã, sentindo o sol que nascia, me veio um forte sentimento de gratidão e rezei, em silêncio, uma oração, das consagradas. Já ontem, eu estava reunido com a família em volta da mesa. Diante da cena dos meus filhos com as esposas, novamente senti gratidão. Ergui a taça de vinho e brindei em agradecimento por aquele momento. Nem sempre a minha relação é de gratidão. Às vezes, é de apelo. Na crença, verdadeira para mim, de que a fonte de vida pode reforçar a minha capacidade de viver, eu peço.
Existe, hoje, um maior impulso para a espiritualidade ou trata-se apenas de mais uma onda passageira?
Guimarães Rosa disse que "o sapo não pula por boniteza, pula por precisão". De acordo com o headhunter e professor de gestão de pessoas Luiz Carlos Cabrera, a grande virada no mundo empresarial brasileiro ocorreu, de fato, no dia 31 de outubro de 1996 às 8h15, quando um avião da TAM, com 96 pessoas a bordo, todos eles executivos, exceto a tripulação, caiu sobre a cidade de São Paulo. Perdi dois amigos de infância nesse acidente. Aquele foi um momento de inflexão no mundo corporativo. Eu compartilho dessa opinião. As pessoas começaram a pensar: eu podia estar naquele voo e o que eu fiz até agora? Toda a ânsia que caracteriza o mundo corporativo, focada no lucro, na competitividade, na carreira, começou a ser relativizada.
Mas existem também fatores de fundo, que afetam o mundo.
É claro. Um fator, talvez o principal, foi que o século 20, apostando na ciência e na tecnologia, nos prometeu a felicidade iluminada e ofereceu angústia. Em prol da propriedade, sacrificou-se a vida, a convivência, a consciência. O stress tornou-se generalizado, afetando adultos, jovens e até as crianças. Há uma grande diferença entre cansaço e stress. O cansaço resulta de um trabalho intenso, mas com sentido; o stress, de um trabalho cuja razão não se compreende. O cansaço vai embora com uma noite de sono; o stress fica.
Há uma forte cultura da pressa e da distração.
A tecnologia nos proporcionou a velocidade. Mas, em vez de usá-la apenas para fazer as coisas rapidamente, nós passamos a viver apressadamente. Assim como existe uma grande diferença entre cansaço e stress, existe também entre velocidade e pressa. Eu quero velocidade para ser atendido por um médico, mas não quero pressa durante a consulta. Quero velocidade para ser atendido no restaurante, mas não quero comer apressadamente. Quero velocidade para encontrar quem eu amo, mas não quero pressa na convivência. Tempo é uma questão de prioridades. Muita gente argumenta não ter tempo para a espiritualidade, para cuidar do corpo. E segue nesse ritmo apressado até sofrer um infarto. Se não for fatal, o infarto funciona como um sinal de alerta. O dia continua a ter 24 horas, mas quem sobrevive passa a acordar uma hora mais cedo para caminhar e se exercitar. O impulso espiritual também é um sinal de alerta. Não há pressa em segui-lo. Mas cuidado: é muito arriscado adiar indefinidamente para o ano que vem.
Em época de Natal, a sensação é de que há algo a mais na atmosfera. Para uns, é encantamento, elevação. Para outros, apenas nervosismo, que se traduz em febre de consumo, excessos alimentares e conflitos interpessoais. Existe lugar para a espiritualidade em meio a tanta agitação?
Em algumas situações, aquilo que chamamos de espírito de Natal" é algo cínico, que agrega os indivíduos em torno de festividades de conveniência. Mas há muitas pessoas que, independentemente de serem cristãs ou não, têm, nesta época do ano, uma verdadeira experiência do "comemorar". Gosto dessa palavra porque "comemorar" significa "lembrar junto". E do que nós lembramos? De que estamos vivos, partilhamos a vida, de que a vida não pode ser desertificada.
Há uma pulsão de vida.
Claro que, a todo instante, está colocada também a possibilidade de que a vida cesse. Somos o único animal que sabe que um dia vai morrer. Aquele gato, que dorme ali, vive cada dia como se fosse o único. Nós vivemos cada dia como se fosse o último. Isso significa que você e eu, como humanos, deveríamos ter a tentação de não desperdiçar a vida. Escrevi um livro chamado Qual É a Tua Obra?, que começa com uma frase de Benjamin Disraeli, primeiro-ministro britânico no século 19. Ele disse: "A vida é muito curta para ser pequena".
Como não apequenar a vida?
Dando-lhe sentido. A espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de fazê-lo. A religiosidade, não necessariamente a religião. Religiosidade que se manifesta como convivência, fraternidade, partilha, agradecimento, homenagem a uma vida que explode de beleza. Isso não significa viver sem dificuldades, problemas, atribulações. Mas, sim, que, apesar disso tudo, vale a pena viver. Meu livro Viver em Paz para Morrer em Paz parte de uma pergunta: "Se você não existisse, que falta faria?" Eu quero fazer falta. Não quero ser esquecido.
Fale mais da diferença entre religiosidade e religião.
Religiosidade é uma manifestação da sacralidade da existência, uma vibração da amorosidade da vida. E também o sentimento que temos da nossa conexão com esse mistério, com essa dádiva. Algumas pessoas canalizam a religiosidade para uma forma institucionalizada, com ritos, livros - a isso se chama "religião". Mas há muita gente com intensa religiosidade que não tem religião. Aliás, em minha trajetória, jamais conheci alguém que não tivesse alguma religiosidade. Digo mais: nunca houve registro na história humana da ausência de religiosidade. Todos os primeiros sinais de humanidade que encontramos estão ligados à religiosidade e à ideia de nossa vinculação com uma obra maior, da qual faríamos parte.
De onde vem essa ideia?
Existe uma grande questão que é trabalhada pela ciência, pela arte, pela filosofia e pela religião. A pergunta mais estridente: "Por que as coisas existem? Por que existimos? Qual é o sentido da existência?" Para essa pergunta, há quatro grandes caminhos de reposta: o da ciência, o da arte, o da filosofia e o da religião. De maneira geral, a ciência busca os comos". A arte, a filosofia e a religião buscam os "porquês", o sentido. A arte, a filosofia e a religião são uma recusa à ideia de que sejamos apenas o resultado da junção casual de átomos, de que sejamos apenas uma unidade de carbono e de que estejamos aqui só de passagem. Como milhões de pessoas no passado e no presente, acho que seria muito fútil se assim fosse. Eu me recuso a ser apenas algo que passa. Eu desejo que exista entre mim e o resto da vibração da vida uma conexão. Essa conexão é exatamente a construção do sentido: eu existo para fazer a existência vibrar. E ela vibra em mim, no outro, na natureza, na história.
Existe também a religiosidade que quer beber diretamente na fonte, que busca a relação sem mediações com o divino.
O
divino, o sagrado, pode ganhar muitos nomes. Pode ser Deus no sentido
judaico-cristão-islâmico da palavra; pode ser deuses; pode ser uma
vibração, uma iluminação. Independentemente de como o denominamos, há
algo que reconhecemos como transcendente, que ultrapassa a coisificação
do mundo e a materialidade da vida, que faz com que haja importância em
tudo o que existe. Desse ponto de vista, não basta que eu me conecte com
os outros ou com a natureza. Preciso fazer uma incursão no interior de
mim mesmo, em busca da vida que vibra em mim e da fonte dessa vida. É
essa fonte que alguns chamam de Deus. A conexão com essa fonte é aquilo
que os gregos chamavam de sympatheia, que significa simpatia. Trata-se
de buscar uma relação simpática com o divino. Como você busca essa relação?
De várias maneiras. Às vezes, na forma de um agradecimento. Às vezes, na forma de um pedido. Às vezes, por meio de uma oração consagrada pela tradição - porque, como dizia Mircea Eliade, o maior especialista em religião do século 20, "o rito reforça o mito". Às vezes, recorrendo a um gesto espontâneo. Outro dia, eu estava em uma cidade litorânea, onde iria palestrar. Em frente ao hotel, havia uma praia. Caminhando descalço sobre a areia, às 5 e meia da manhã, sentindo o sol que nascia, me veio um forte sentimento de gratidão e rezei, em silêncio, uma oração, das consagradas. Já ontem, eu estava reunido com a família em volta da mesa. Diante da cena dos meus filhos com as esposas, novamente senti gratidão. Ergui a taça de vinho e brindei em agradecimento por aquele momento. Nem sempre a minha relação é de gratidão. Às vezes, é de apelo. Na crença, verdadeira para mim, de que a fonte de vida pode reforçar a minha capacidade de viver, eu peço.
Existe, hoje, um maior impulso para a espiritualidade ou trata-se apenas de mais uma onda passageira?
Guimarães Rosa disse que "o sapo não pula por boniteza, pula por precisão". De acordo com o headhunter e professor de gestão de pessoas Luiz Carlos Cabrera, a grande virada no mundo empresarial brasileiro ocorreu, de fato, no dia 31 de outubro de 1996 às 8h15, quando um avião da TAM, com 96 pessoas a bordo, todos eles executivos, exceto a tripulação, caiu sobre a cidade de São Paulo. Perdi dois amigos de infância nesse acidente. Aquele foi um momento de inflexão no mundo corporativo. Eu compartilho dessa opinião. As pessoas começaram a pensar: eu podia estar naquele voo e o que eu fiz até agora? Toda a ânsia que caracteriza o mundo corporativo, focada no lucro, na competitividade, na carreira, começou a ser relativizada.
Mas existem também fatores de fundo, que afetam o mundo.
É claro. Um fator, talvez o principal, foi que o século 20, apostando na ciência e na tecnologia, nos prometeu a felicidade iluminada e ofereceu angústia. Em prol da propriedade, sacrificou-se a vida, a convivência, a consciência. O stress tornou-se generalizado, afetando adultos, jovens e até as crianças. Há uma grande diferença entre cansaço e stress. O cansaço resulta de um trabalho intenso, mas com sentido; o stress, de um trabalho cuja razão não se compreende. O cansaço vai embora com uma noite de sono; o stress fica.
Há uma forte cultura da pressa e da distração.
A tecnologia nos proporcionou a velocidade. Mas, em vez de usá-la apenas para fazer as coisas rapidamente, nós passamos a viver apressadamente. Assim como existe uma grande diferença entre cansaço e stress, existe também entre velocidade e pressa. Eu quero velocidade para ser atendido por um médico, mas não quero pressa durante a consulta. Quero velocidade para ser atendido no restaurante, mas não quero comer apressadamente. Quero velocidade para encontrar quem eu amo, mas não quero pressa na convivência. Tempo é uma questão de prioridades. Muita gente argumenta não ter tempo para a espiritualidade, para cuidar do corpo. E segue nesse ritmo apressado até sofrer um infarto. Se não for fatal, o infarto funciona como um sinal de alerta. O dia continua a ter 24 horas, mas quem sobrevive passa a acordar uma hora mais cedo para caminhar e se exercitar. O impulso espiritual também é um sinal de alerta. Não há pressa em segui-lo. Mas cuidado: é muito arriscado adiar indefinidamente para o ano que vem.
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/mario-sergio-cortella-nao-adie-seu-encontro-espiritualidade-521429.shtml?func=2
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.
O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).
Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência.
No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.
Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no Município de São Paulo, sob a prefeitura de Luíza Erundina.
Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo.
Doutor Honoris Causa por 27 universidades, Freire recebeu prêmios como: Educação para a Paz (das Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (da Organização dos Estados Americanos, 1992).
Fonte: http://pensador.uol.com.br/autor/paulo_freire/biografia/
A Idade da Vergonha
À medida que crescem, as crianças vão mudando suas atitudes, ficam
mais reservadas diante dos pais ou daqueles que estão ligados ao seu
cotidiano.
É normal que isso aconteça por volta dos oito, dez
anos de idade, na pré-adolescência, onde sofrem as primeiras alterações
físicas, que costuma assustá-los. Aparecem os primeiros pêlos pelo
corpo, mas em pequenas quantidades, nas meninas inicia-se um pequeno
crescimento dos mamilos e nos meninos um pequeno aumento do tamanho do
pênis.
Além dessas mudanças, que fazem com que escondam o
corpo, também querem mostrar autonomia, independência e por isso vão se
desligando dos cuidados que antes precisavam.
A vergonha também pode aparecer diante dos parentes e
amigos da família, fazendo com que o jovenzinho fique sem graça até
mesmo para cumprimentá-los.
Os pais não devem ver isso como se a criança
estivesse se afastando deles, é preciso manter a mesma amizade de antes,
com carinho e respeito à nova fase da vida dos pequenos. O diálogo deve
estar presente na vida de ambos, a fim de esclarecer as dúvidas e
passar maior confiança quanto a essas alterações físicas e emocionais,
de que as mesmas são normais e que acontecem com todas as pessoas.
Nessa fase do desenvolvimento as crianças não estão
voltadas para o sexo, este não é tido como o mais interessante para
elas, pelo contrário, o aspecto intelectual, do conhecimento
propriamente dito ganha uma dimensão mais elevada para o centro de
atenção deles.
A vergonha também passa pelo eixo da própria criança
e, portanto, ironias e brincadeiras de mau gosto podem ferir a mesma,
tornando-a ainda mais tímida. Aos poucos e com a ajuda da família as
crianças superam suas dificuldades e aprendem a conviver com as
mudanças.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/a-idade-vergonha.htm
Fordismo e Taylorismo
Quando debatemos sobre o processo de desenvolvimento da revolução
industrial, costumamos privilegiar a importância das inovações
tecnológicas como elemento central desse fato histórico. Sem dúvida, a
combinação entre a demanda fabril e o conhecimento aprimorado em
laboratórios foi de grande importância para que enxergássemos como foi
possível a instalação desse novo ritmo de produção e consumo de
mercadorias.
Contudo, a simples concepção de novas máquinas não pode ser suficiente para que tenhamos uma noção mais ampla sobre o processo de produção na era industrial. Devemos também salientar que outras interferências nas formas de trabalho e na política administrativa das indústrias também tiveram grande importância. Nesse sentido, a racionalização das atividades industriais garantiu a ampliação dos lucros e o sucesso comercial de uma empresa.
Por muito tempo, os problemas ocorridos durante o processo de fabricação encareciam o valor final do produto e limitava o potencial produtivo de uma indústria. Concomitantemente, para que um bem fosse fabricado, vários funcionários se reuniam e desempenhavam funções aleatórias que limitavam o aperfeiçoamento técnico de cada trabalhador. Em outras situações, a mão de obra de um operário era desperdiçada no tempo em que esperava pela conclusão da tarefa de outro funcionário.
Tentando solucionar esse problema, o empresário norte-americano Henry Ford estabeleceu um eficiente modelo desenvolvido segundo as necessidades de expansão da indústria automobilística. Para tanto, concebeu a chamada linha de produção. Essa linha era composta por uma esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial.
Por meio desse modelo, Henry Ford conseguiu diminuir o número de problemas que afetavam a qualidade do produto a ser comercializado. Ao mesmo tempo, empreendeu uma nova dinâmica de produtividade ao conseguir fabricar uma quantidade de automóveis nunca antes observada. O sucesso de sua experiência acabou sendo empregado em outros campos da economia industrial. Consequentemente, a possibilidade lucrativa das indústrias aumentou de forma exorbitante.
Outro importante método de racionalização do trabalho industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber meios para que a capacidade produtiva dos homens e máquinas atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.
Utilizando de uma série de experimentações, Taylor provou que o máximo controle sobre o desempenho das máquinas e do trabalho poderia desenvolver uma indústria. As situações empíricas, ou seja, aquelas que não poderiam ser controladas por meio de dados estatísticos e numéricos deveriam ser expressamente tolhidas. O treinamento, a especialização e o controle seriam as ferramentas básicas que concederiam a interferência positiva na produtividade da indústria.
Ao longo do tempo, a popularização desses conceitos fez com que a demanda por mercados consumidores, matéria prima e mão de obra aumentassem. A indústria que melhor conseguiria atingir e reproduzir as concepções instituídas por Ford e Taylor teria oportunidade de conquistar novos mercados e superar os demais concorrentes comerciais. Até a segunda metade do século XX, estes modelos influenciaram o processo de industrialização em várias partes do mundo.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Contudo, a simples concepção de novas máquinas não pode ser suficiente para que tenhamos uma noção mais ampla sobre o processo de produção na era industrial. Devemos também salientar que outras interferências nas formas de trabalho e na política administrativa das indústrias também tiveram grande importância. Nesse sentido, a racionalização das atividades industriais garantiu a ampliação dos lucros e o sucesso comercial de uma empresa.
Por muito tempo, os problemas ocorridos durante o processo de fabricação encareciam o valor final do produto e limitava o potencial produtivo de uma indústria. Concomitantemente, para que um bem fosse fabricado, vários funcionários se reuniam e desempenhavam funções aleatórias que limitavam o aperfeiçoamento técnico de cada trabalhador. Em outras situações, a mão de obra de um operário era desperdiçada no tempo em que esperava pela conclusão da tarefa de outro funcionário.
Tentando solucionar esse problema, o empresário norte-americano Henry Ford estabeleceu um eficiente modelo desenvolvido segundo as necessidades de expansão da indústria automobilística. Para tanto, concebeu a chamada linha de produção. Essa linha era composta por uma esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial.
Por meio desse modelo, Henry Ford conseguiu diminuir o número de problemas que afetavam a qualidade do produto a ser comercializado. Ao mesmo tempo, empreendeu uma nova dinâmica de produtividade ao conseguir fabricar uma quantidade de automóveis nunca antes observada. O sucesso de sua experiência acabou sendo empregado em outros campos da economia industrial. Consequentemente, a possibilidade lucrativa das indústrias aumentou de forma exorbitante.
Outro importante método de racionalização do trabalho industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber meios para que a capacidade produtiva dos homens e máquinas atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.
Utilizando de uma série de experimentações, Taylor provou que o máximo controle sobre o desempenho das máquinas e do trabalho poderia desenvolver uma indústria. As situações empíricas, ou seja, aquelas que não poderiam ser controladas por meio de dados estatísticos e numéricos deveriam ser expressamente tolhidas. O treinamento, a especialização e o controle seriam as ferramentas básicas que concederiam a interferência positiva na produtividade da indústria.
Ao longo do tempo, a popularização desses conceitos fez com que a demanda por mercados consumidores, matéria prima e mão de obra aumentassem. A indústria que melhor conseguiria atingir e reproduzir as concepções instituídas por Ford e Taylor teria oportunidade de conquistar novos mercados e superar os demais concorrentes comerciais. Até a segunda metade do século XX, estes modelos influenciaram o processo de industrialização em várias partes do mundo.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/fordismo-taylorismo.htm
Assinar:
Postagens (Atom)